quinta-feira, 7 de setembro de 2017

TRUMPALHADAS



Lê-se em A Tempestade de Shakespeare que «o inferno está vazio e os diabos andam por aí.»

São muitos os que andam mas, por hoje, citamos Vladimir Putin, Donald Trump e Kim Jong-un.

O presidente russo afirmou que será impossível resolver a crise coreana apenas com a aplicação de sanções e exercendo pressões sobre Kim Jong-un.

«O programa de Pyongyang é uma grave violação das resoluções do Conselho de Segurança da ONU, mina o regime de não-proliferação e cria uma ameaça à segurança do nordeste da Ásia.»

Pelo seu lado, o embaixador da Coreia do Norte em Madrid disse que «isto é apenas um assunto entre nós e os americanos. O meu país ainda está tecnicamente em guerra com os Estados Unidos e os outros povos do mundo, não têm que se preocupar com as nossas armas nucleares».

Há dias, numa das suas crónicas no Diário de Notícias, Ferreira Fernandes escrevia que a questão passava por pôr um colete-de-forças a Kim Jiong-un, e terminava «mas como?», desabafando de seguida;

«Que jeito nos davam os deuses.»

A embaixadora dos Estados Unidos nas Nações Unidas pediu esta segunda-feira que o Conselho de Segurança da ONU adote «as medidas mais fortes que for possível» para responder à Coreia do Norte, as meias medidas não chegam porque Kim Jong-Un «está a implorar por uma guerra».

Aproveitando a maré, Donald Trump twittou  que vai permitir  ao Japão e à Coreia do Sul «comprarem uma quantidade substancialmente maior de equipamentos militares altamente sofisticados aos Estados Unidos».

Apenas negócio?!...

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