sábado, 12 de agosto de 2017

UMA POESIA QUE ESMAGA


5 de Setembro de 1969

Reli hoje quase inteiramente a obra poética do Jorge de Sena que, mais uma vez, me impressionou pela aparência fácil da sua poesia riquíssima – sem dúvida um das mais importantes do nosso século que, com o tempo, se abrirá em novas descobertas e mistérios.
Só um «senão» lhe posso opor aqui e ali… Certos acasalamentos clássicos de adjectivos  e substantivos…
É uma poesia que esmaga. Pelo menos esmagou-me hoje. Oxalá me esmague menos amanhã. Ou mais.

José Gomes Ferreira em Livro das Insónias Sem Mestre VIII volume dos Dias Comuns.

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